Como bancos digitais e fintechs enfrentam picos de acesso na Black Friday 

Guia técnico para bancos digitais e fintechs enfrentarem picos de acesso na Black Friday. Explica como testes de carga e elasticidade de software evitam gargalos, mantendo estabilidade e performance em core banking, Pix e gateway de pagamentos. Mostra como a FinStack sustenta alta demanda.

Durante a Black Friday e o fim do ano, o volume de transações digitais atinge níveis recordes. Transferências via Pix, pagamentos online e movimentações em carteiras digitais aumentam exponencialmente, exigindo máxima performance das plataformas financeiras. 

Para bancos digitais e fintechs, lidar com picos de acesso significa manter a operação ativa enquanto milhares de usuários realizam transações simultâneas. Um simples atraso em autenticação, conciliação ou liquidação pode gerar falhas em massa e impactar diretamente a credibilidade da instituição. 

A escalabilidade técnica torna-se um requisito essencial. Plataformas que não foram projetadas para escalar sob demanda correm o risco de colapsar nos momentos mais críticos, principalmente em época de vendas aquecidas, como durante a Black Friday. 

Elasticidade de software: base da escalabilidade e alta disponibilidade 

A elasticidade de software é a capacidade de um sistema ajustar automaticamente seus recursos computacionais conforme a demanda. Em contextos financeiros, isso significa alocar mais processamento, memória e largura de banda apenas quando necessário, garantindo performance contínua. 

Soluções modernas adotam arquiteturas serverless e elásticas, que permitem ampliar a infraestrutura instantaneamente diante de picos de acesso, reduzindo custos quando o volume cai. Essa abordagem evita gargalos em APIs, falhas de autenticação e lentidão em gateways de pagamento, problemas comuns em infraestruturas fixas. 

O Gateway de Pagamentos da FinStack exemplifica esse conceito. Projetado com arquitetura modular e elástica, o sistema suporta milhões de transações simultâneas sem perda de performance. A plataforma orquestra pagamentos entre adquirentes como Adyen, BTG, Itaú, Pagar.me e eRede, garantindo redundância e alta disponibilidade. 

Testes de carga: o passo essencial antes dos picos 

Nenhuma infraestrutura é realmente escalável se não for testada. O teste de carga permite simular cenários de tráfego intenso para identificar gargalos de hardware, limitações de API e falhas de comunicação entre módulos. 

Para bancos digitais e fintechs, os testes de carga são fundamentais na preparação para eventos sazonais. Eles validam o comportamento de componentes críticos como: 

  • Core Banking, responsável por saldos e extratos em tempo real; 
  • Gateway de Pagamentos, que processa transações com cartões, boletos e Pix; 
  • Módulo Pix, que demanda latência mínima e alta disponibilidade; 
  • Orquestrador de Pagamentos, que distribui transações entre múltiplas rotas. 

Ao antecipar pontos de falha, a equipe técnica consegue ajustar limites de throughput, filas de mensagens e políticas de escalonamento automático. O resultado é uma plataforma mais previsível e resiliente para lidar com grandes volumes de usuários simultâneos. 

FinStack: arquitetura elástica e segura para picos transacionais 

A FinStack, solução da UDS, foi projetada exatamente para atender operações financeiras de alto volume com infraestrutura escalável, elástica e segura. 

Entre seus componentes principais estão: 

  • Core Banking: núcleo financeiro responsável por contas, saldos, extratos e conciliação; 
  • Gateway de Pagamentos: orquestra transações entre adquirentes e bancos com redundância inteligente; 
  • Módulo Pix: suporta transferências instantâneas, QR Codes e liquidações em tempo real; 
  • Orquestrador de Pagamentos: otimiza rotas, reduz custos e melhora a taxa de conversão. 

A arquitetura da FinStack é serverless e modular, com escalabilidade automática e observabilidade completa. Isso significa que a infraestrutura cresce e se adapta conforme a demanda, mantendo performance estável mesmo sob pressão. 

Além disso, a conformidade com PCI DSS 4.1, ISO 27001 e as normas da B3 garantem que todas as transações ocorram dentro dos padrões mais rígidos de segurança e compliance. 

Com essa base técnica, fintechs e bancos digitais podem processar grandes volumes de transações durante períodos críticos, sem depender de provedores externos ou enfrentar custos variáveis por uso. 

🔗 Leia mais: Qual a diferença entre um white label como a FinStack e BaaS? →   

Independência e performance como vantagem competitiva 

imagem ilustrativa para empresas que precisam da finstack

Ao adotar a FinStack, as instituições financeiras tornam-se proprietárias do próprio código-fonte e da infraestrutura de pagamentos. Esse modelo elimina dependências de plataformas SaaS e reduz custos recorrentes com gateways de terceiros. 

A combinação de independência tecnológica, elasticidade e testes de carga contínuos cria uma operação financeiramente sustentável e tecnicamente robusta. 

Durante a Black Friday e outras datas de alto tráfego, essa preparação se traduz em: 

  • Menor latência nas transações; 
  • Redução de falhas em pagamentos; 
  • Maior confiabilidade para o usuário final; 
  • Escalabilidade previsível e custo otimizado. 

Esses fatores impactam diretamente indicadores-chave como NPS, taxa de conversão e custo por transação, fortalecendo a competitividade da operação. 

🔗 Conheça a Finstack → 

Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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